sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Contagem decrescente...

Começava hoje, a contagem decrescente, para o dia do meu aniversário. No passado. Quando era miúda. Daqui até ao dia faltam quatro meses e dois dias. E até me passar essa panca, própria da idade, entrava em paranóia. A contar os dias.
 
Sempre gostei de fazer anos. Ainda hoje gosto. E nesta coisa dos aniversários organizo-me a cada início de mês. Janeiro! Quem faz anos este mês? Fevereiro! E por aí fora. Mas o dia 27 de Fevereiro marca o dia de aniversário da minha querida prima, amiga e comadre Mónica. A mãe dos meus afilhados. A minha primeira melhor amiga. A minha melhor amiga até hoje. Portanto, mais velha que eu 4 meses e 2 dias. :)
 
Hoje já não conto os dias até fazer anos. Mas também não lamento fazê-los. Não lamento o passar do tempo. Gosto de contar as horas e os dias para os encontros com quem gosto. Por isso, estou em contagem decrescente para hoje. Dia em que vou estar com ela. E com as minhas outras primas. E com os meus afilhados. E com os meus filhos. E com o meu marido.
 
Dizem que os primeiros amigos que temos são os nossos primos. É verdade. As minhas primas. As primeiras amigas. Até hoje.
 
Parabéns minha querida.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Não se assustem!!!

O blog anda em trabalhos de "manutenção".

Em breve, novidades. :) Não deixem de passar por aqui. ;)

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Gostas mais de mim ou da mana?

Insistiu ele em perguntar-me. E eu sorri. De mim para mim. A rever-me nesse dilema. Sobre se seria eu a mais amada... É próprio. É próprio da idade. E perceber isso é meio caminho andado para a resposta.
 
Não me senti entre a espada e a parede. Não desviei o assunto. Não respondi que gosto dos dois. Porque isso não lhe chega. Isso não chega às crianças. Elas querem sentir-se especiais. Querem uma resposta preto no branco. E cabe aos adultos dar uma resposta que os satisfaça. À medida deles.
 
Respondi-lhe:
- Gosto da mana desde o dia em que ela nasceu. E gosto de ti desde o dia em que tu nasceste.
 
E ele pergunta-me:
- Gostas mais da mana?!?
- Não! Gosto da mana há mais tempo.
 
E isso bastou-lhe.
 
Ele não entende que o amor de mãe é infinito. Não entende que a existência de irmãos não leva a que nós, os pais, dividamos o que sentimos. Apenas que multipliquemos. Ele não entende esta coisa que nos preenche e invade e satisfaz e que nunca acaba e nunca para de crescer.
 
Gosto dele. Gosto da irmã dele.
Gosto das piadas que diz do alto da sua tenra idade. Como gosto da reacção dela às piadas dos adultos. Sinal que já entende. Gosto da insistente lamechice com que ele me aborda. Quando acorda, quando é para dormir, quando vou buscá-lo à escola, quando o tiro da banheira, quando quer convencer-me. E gosto da dissimulada distância que ela tenta manter. À porta da escola. Ao pé dos amigos. Quando tento agarrá-la. E da forma como tudo se desfaz quando de mansinho se deita ao pé de mim e dá-me um abraço vindo do nada.
 
Gosto dele. Gosto da irmã dele.
Gosto de ser mãe deles. Gosto do cheiro e do toque. Gosto de vê-los dormir. De vê-los crescer. Gosto de tudo, até das falhas. Das pequenas conquistas. Da tentativa e do erro. Da forma como se defendem. Da forma como se afirmam. Gosto de tê-los. Gosto, simplesmente. 
 
Não há respostas certas. A que eu dei, serviu-lhe. E até disso eu gostei.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Doce tentação... com iogurte grego... e amoras...


Só de olhar dá vontade de comer, certo?
Então vou dizer-vos como costumo fazer esta doce tentação. É muito simples. E sempre um sucesso!
 
Precisam de:
2 iogurtes gregos (naturais ou açucarados, depende do gosto de cada um)
1 frasco de compota de frutos vermelhos
(tem de ser do IKEA. Já experimentei outros e não é a mesma coisa)
morangos, amoras, framboesas e mirtilos
hortelã (para decorar)
sumo de um limão

Do frasco de compota retiram tudo para uma taça e, depois, adicionem o sumo de limão (na proporção de 1 limão para 500 gramas de compota). Misturem tudo com um garfo. Façam camadas. Primeiro o iogurte grego, depois a compota com o limão, depois iogurte e, finalmente, uma camada muito fina de compota. Por cima os frutos e uma folha de hortelã. É claro que no Verão será mais fácil (e mais barato) encontrar frutos frescos. Mas, caso contrário, podem sempre usar os congelados. Se assim for, deixem-nos descongelar mesmo bem até poderem utilizá-los.

É simples, certo? Garanto-vos: faz a mesa, faz a cozinheira e todos gostam.
Bom proveito. Com amor(as).

Coisas que não sabem sobre mim #6

Que eu gosto de amoras já toda a gente percebeu. Que o blog volta e meia faz menção a esse doce mundo, também já toda a gente percebeu. Mas que eu viria um dia a escrever num blog, com um título que incluisse "amoras"... bom isso é coisa que eu nunca pensei na vida. Muito menos entre os meus 6 e 10 anos de idade. E porquê esta referência? Porque foi exactamente com essa idade que vivi na agora cidade de Amora, na margem Sul e, mais propriamente, na Rua das Amoreiras!! Uma grande coincidência!! :) Será mesmo?
 
A verdade é que só há pouco tempo dei por isso. Dessa ponte entre viver na Amora e ter dado este nome a este cantinho. E desse tempo vem-me sempre à memória o caminho que fazia para a escola nos meses mais quentes. No tempo em que as crianças iam  a pé para a escola. Nesse caminho havia sempre amoras. E eu parava. Para apanhá-las. Para comê-las. Para lambuzar-me. E às mãos. E à roupa. Não me importava se me arranhava nas silvas onde elas, silvestres, espreitavam. Não gostava tanto das que crescem nas amoreiras. Gostava (e gosto mais) destas. Um fruto tão sensível. Frágil. Que resiste na maior das adversidades.
 
Noutro caminho, também perto da escola, apanhava folhas de amoreira para dar aos meus bichos da seda. (Hoje nem me dou conta dos bichos da seda. Onde poderei arranjá-los para os miúdos?) Era uma animação. Conseguir chegar-lhes. Subia aos muros. Punha-me às cavalitas de alguém. E depois? Depois era vê-los crescerem e formarem o seu casulo. Era vê-los ganhar asas e tornarem-se independentes. E livres. E senhores do seu nariz. Pouco mais de um mês, que me parecia uma eternidade, para que sofressem a metamorfose desejada. E depois era esperar pelo ano seguinte.
 
Lembro-me dos bichos da seda, das amoras e da minha escola primária. E hoje, com este blog, revivo tudo isso. Revivo tudo o que os sabores, os cheiros, as músicas e as pessoas me trazem à memória. Alimentando-o dessas vivências arrumadas na minha memória, através destas folhas. Folhas digitais de texto. Não folhas de amoras. Da amoreira. Mas escritas com o mesmo amor e compromisso com que me pendurava nos muros. Com a certeza de que se não o alimentar, como fazia com os bichos da seda, ele pode morrer.   
 
Ainda em metamorfose, mas consciente, este blog vai-se transformando.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

50 sombras de Grey

Passei só para dizer que não li o livro. Não vi o filme. Não tenho opinião sobre o assunto.

(não fosse estarem à espera de um post sobre isso, dada a histeria que o tema tem gerado neste mundo virtual) :)

Casamento inspirado em amoras

Faço aqui uma referência a um blog que sigo há algum tempo, mas hoje especialmente pelo último post da sua autora, a Elisabeth Anne, uma designer dedicada ao planeamento, organização e fotografia de casamentos. O post é sobre um casamento cujo tema foram as amoras. As minha adoradas amoras.

Em todos os pormenores predomina a cor, o fruto, o que o mesmo nos transmite. E eu que nunca tinha pensado nisso... mas como estou para ser madrinha com a responsabilidade acrescida de ajudar na organização de tudo o que implica um casamento, tenho andado mais atenta ao que se tem feito por aí.
 
Atentem, minhas queridas e estimadas leitoras que também se derretem com fotos lindas. Atenta, minha querida amiga que este ano passas a pertencer ao clube das casadoiras. :) Não querendo ser tendenciosa... :) Fica a dica... :)
 
Não deixem de espreitar o blog da Elisabeth. É um mimo!

Reparem nas cores que a noiva usou

E as cores do ramo?

O vestido combina com o tema. Concordam?


Pormenores da decoração das mesas

Doce de amora como recordação? Genial.
Pequenas tartes de amora. Um mimo!
O noivo e o bolo dos noivos. Adorei!

Os pombinhos e o cenário. Até as cadeiras são no mesmo tom!

 Não deixem de visitar o blog. Vão gostar!

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Então e afinal... novidades?

Nada de especial. Apenas a certeza de que passou um mês e meio e parece que já passaram seis meses desde o último post. Vivemos os dias muito depressa. Tudo e nada ocupa-nos muito tempo. Estamos sempre cansados. Aliás, é o que mais oiço:
- Então o que tens?
- Estou cansado/a... (quase sempre acompanhado com um suspiro de desânimo)
E fico sem saber se será mesmo cansaço ou uma desculpa para não dizer nada. Mas preocupa-me ouvir isto tantas vezes... Sobretudo porque também eu o digo muitas vezes. E não poucas as vezes, perante este facto, dou por mim a pensar na frase de Fernando Pessoa Não se habitue ao que não o faz feliz...
 
Estar cansado não é bom? Não é sinal de que a nossa vida mexe? Que temos o que fazer? Que conseguiremos descansar? Sim, porque não fazer nada também cansa. Mas não nos permite o descanso. Estaremos cansados por estarmos habituados a qualquer coisa que não nos faz feliz?
 
Eu estou cansada.
Sei porquê. Sei porque estou cansada. E sei quando estou cansada por ter muito que fazer. Pois quando acabam esses dias de cansaço é quando durmo melhor. Sei que estou cansada, primeiro, por levantar-me tão cedo. Por ter o primeiro turno do dia ao primeiro cantar do galo. E isso deita-me abaixo. Sei que estou cansada porque estudei que nem uma louca nas últimas semanas. Ou talvez não. Talvez tudo o resto que continuava por fazer fizesse parecer o estudo algo muito mais penoso para mim. Porque estudar e trabalhar, foi coisa que sempre fiz. Mas estudar e trabalhar com dois filhos... foi a primeira vez...
 
Estou cansada, mas feliz. Na sexta-feira apresentei o trabalho final do curso e agora só falta a nota para estar oficialmente especializada em Gestão Pública. Estou quase uma especialista, é o que vos digo!! Feliz é a palavra certa. Por ter conseguido acabar. Por ter conseguido cumprir tudo o que me foi pedido. Por ter cumprido os prazos e mais que isso, por ter entregue os vários trabalhos antes dos prazos estabelecidos. Cansada, mas feliz. :)
 
Aconteceram outras coisas que me deixam cansada, mas feliz. Recebi uma proposta de trabalho que será um desafio. Terei de montar um projecto cujo resultado só terá visibilidade no ano de 2017. A expectativa é muita. A pressão... Aceitei, claro, que não sou menina de virar costas a desafios. E comecei ontem. Segunda feira. E também estou feliz por isso.
 
Neste mês e meio também participei como autora no 1º Encontro de Literatura Infanto-Juvenil da Lusofonia promovido pela Fundação "O Século". Fui a algumas escolas com o meu livro. Contei a minha história "N" vezes e ainda não estou farta. Apenas grata.
 
Cortei o cabelo. Mas à séria. Há quem diga que ganhei 10 anos de vida. O certo é que devo ter perdido 20kg de peso. Pelo menos assim me sinto, pois o meu cabelo era uma espécie de manta polar. E agora é apenas um singelo cachecol... :)
 
Vendi a minha querida carrinha... (e isso... ainda dói...)
 
Fui convidada para ser madrinha de casamento da minha melhor amiga. Assim, à americana. Ela leva madrinhas e ele leva padrinhos. Yeah!!! Estou tão feliz!!! Sobre ela, prometo, farei um post um dia destes.
 
Pelo meio estudei Ciências da Natureza, História e Geografia de Portugal, fiz experiências com canela e afins, trabalhos manuais e o resto que vocês já sabem. Continuei neste papel de mãe que se impregnou em mim como uma segunda pele. Às vezes, como uma primeira pele.

O meu príncipe já tem dentes e diz olá. Cumprimenta o Mickey quando o vê na televisão e arranca-nos uma gargalhada acompanhada de uma admiração pela sua desenvoltura linguística precoce. Já está na escola. Já tem outros bebés amigos. Está a crescer. E a sua mãe, a minha querida prima/irmã abriu um negócio. Aqui. Inteligente, a sua opção. Corajosa, acima de tudo. E eu vibro a cada pequena conquista desta sua aventura. (vai correr bem, vais ver)

Ele, pediu, pediu e convenceu-nos. Está no karaté. E tem sido uma aventura... :)

Ela, na sua dança, já participou em torneiros. Mas não conquistou o pódio. Continua bem, na sua marcha. E está a transformar-se... ui...

Como vêm, nada de especial.
Apenas e só, a vida tal como ela é.
Que nos cansa. Que nos irrita. Que nos maça. Que nos faz avançar e recuar. Que nos dá a certeza de que não a trocaríamos por nada deste mundo.

Doce tentação... de framboesas

Só esta imagem já é uma tentação, concordam?
Mas como transformar isto em algo ainda mais apetitoso?
Simples! Sigam a receita. Esta doce receita com um toque de elegância.
 
Ingredientes
2 gemas
3 claras
200 gramas chocolate branco
40 ml de água
1 embalagem de queijo mascarpone
folhas de hortelã
500 gramas framboesas
 
Como fazer?
Primeiro separamos as claras das gemas e batemos as 3 claras em castelo. Reservamos.
Depois, partimos o chocolate aos quadrados, juntamos-lhe a água e levamos ao microondas para que derreta. Criará uma pasta uniforme e sem grunhos.
 
Noutra tijela colocamos o queijo mascarpone, juntamos o chocolate derretido e as duas gemas e com uma espátula envolvemos tudo muiuto bem e, de seguida, usamos a batedeira até obter um creme grosso e uniforme.
 
A este creme juntamos, então, as claras em castelo e envolvemos de modo suave para que se mantenham as bolhas de ar que irão dar cremosidade à mousse. Aqui não devemos usar a batedeira.
 
Está, então, na hora de servir. A gosto, claro, mas recomendo que  secoloquem umas 3 ou 4 framboesas no fundo das taças que irão à mesa. De seguida a mousse e finalizamos com a decoração. Mais umas framboesas e folhas de hortelã, como na imagem.
 
Terá de ir ao frigorífico, no mínimo, durante 2 horas. Et voilá! Já está!
 
Lindo, não acham? Apetitoso, garanto-vos.
 


segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Estou de volta!

Tal como os dias que crescem a cada dia que passa, anunciado o aproximar do equinócio da Primavera. Tal como as árvores que aqui e ali começam a pintar a paisagem com os seus ramos em flor. Tal como o sol que nasce mais cedo e já não me deixa dizer que me levanto ainda de noite.
 
Estou de volta. Tal como aquele que regressa de uma longa viagem e nada disse enquanto esteve fora. Porque estava tudo bem. E regressa a sorrir. Feliz. Por terem respeitado a sua privacidade. E trás abraços para todos. Espalhando a paz interior que encontrou. Nos mais pequenos gestos.
 
Estou de volta. Cheia de vontade de contar-vos as novidades. De dar-vos conta do que se passou neste mês e meio que passou. De também com essas partilhas dar-vos um abraço como quem regressa de uma viagem. E sorrir, enquanto escrevo, a imaginar as vossas caras quando derem conta deste pequeno e singelo texto.
 
Estou de volta. Com os pontos finais que queria dar em alguns assuntos em aberto. Daí a minha ausência. Certa de que não sou uma super-mulher. Apenas uma mulher-mãe-profissional-estudante-colega-amiga-esposa-filha-nora-tia-que-gosta-de-escrever-e-a-promover-um-livro que gosta de fazer várias coisas ao mesmo tempo e nem sempre há tempo para tudo. Para fazer tudo bem feito. E ter ganho consciência disso foi o melhor que fiz.
 
No news, good news!
É isso mesmo. Está tudo bem.